quarta-feira, 6 de maio de 2009

POESIA - Paulo Cesar Pinheiro




Pesadelo

Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã, olha aí.



Data venia, transcrevo os versos do mestre supra mencionado,Retribuindo assim, a gentileza da renomada "jornalista da boemia carioca", quiças, daqui há alguns anos de todo país, e também esclarecendo que, não sou influenciador da sua fase sambista, pelo contrário, ela sim, me influenciou a escrever, deixo claro desde já, que são frases incomprienciveis, mesmo assim, essa pessoa de imensa coragem me incentivou a escrever, por isso sou grato a ilustre Roberta Matoso.

MODERNALAPARETRO sinônimo de Cultura Brazuca.

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